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Jornal Comunica Ação Espírita | 139ª edição | 05 de 2020.
Seguindo as placas da intuição
O método positivo é o único a unir razão e intuição. Todas as grandes descobertas ou concepções filosóficas do homem estiveram primeiro no campo intuitivo antes da verificação prática. Mas só ela, sem a razão, conduz ao exagero dos misticismos, torna-se vã e cai no esquecimento. Essa declaração é do sábio italiano Ernesto Bozzano.
A psicóloga americana Sharon Franquemont [1] assim se pronunciou a respeito desta importante faculdade humana: “No passado remoto da história da humanidade o homem valia-se basicamente de seu instinto para sobreviver e se relacionar com o mundo... em certo momento surgiu o intelecto... e o próximo passo da evolução humana é a intuição. No século XXI, a intuição é fundamental... Eu diria que os cientistas e os artistas são os que sabem usar melhor sua intuição... grandes descobertas científicas vieram de um sonho, de uma ideia, de um flash de criatividade... A intuição é um dom? (pergunta). Somos todos intuitivos... Alguns mais que outros por saber explorá-la... é possível exercitá-la. Isso não passa de crendice (intuição feminina é maior que a masculina). A mulher sempre teve mais liberdade de desenvolver a intuição e, ao usá-la mais, acaba aguçando... Os homens... mais confortáveis com a intuição... criativa, aquela que soa como inspiração; as mulheres com a emocional... Richard Strauss afirma que suas composições pareciam ser criadas por entidades divinas e onipotentes; Giacomo Puccini... ópera Madame Butterfly... disse que seu trabalho fora ditado, palavra por palavra, por Deus. A intuição nada tem de divino... Pesquisadores da Universidade de Iowa descobriram que na intuição utiliza-se o lobo frontal do cérebro, área ligada à concentração e à capacidade de planejamento... A intuição é sentida fisicamente, sobretudo na região do estômago... A intuição é apenas parte do processo e não o processo em si”.
Como se vê, diante do conhecimento espírita, a psicóloga acerta em alguns pontos e erra em outros como, por exemplo, ao negar o caráter transcendental da intuição.
Já para outros cientistas [2] a intuição não substitui o raciocínio lógico, mas alia-se a ele na tomada de decisões. Quanto mais conhecimento, mais certeira será a intuição.
Notícia do International Institute for Management Development, da Suíça: 80% de 1.312 executivos pesquisados em nove países achavam importante a intuição para a tomada de decisão. Cinquenta e três porcento recorriam a ela e ao raciocínio lógico igualmente.
A intuição apresenta três significados: 1- conhecimento imediato; 2- conhecimento antecipado (pré-sentimento) e 3- conhecimento da essência das coisas.
[1] revista Veja, 29/05/2002;
[2] revista Emoção e Inteligência, vl. II.
[3] revista Reformador, nº 2.125, abril/2006
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